Leider nicht von Johannes Brahms

Padrão

Estou encarando a Op. 314 de Strauss, vulgarmente conhecida como “Danúbio Azul” (An Der Schönen Blauen Donau).

Fora o início de “2001” de Kubrick, valsas eram somente para concursos de dança de salão.

Até que hoje eu estou ouvindo repetidamente uma versão da Orquestra Estadual Húngara, regida por Janos Ferencsik, e reinterpretando uma peça tão célebre como se estivesse ouvindo pela primeira vez, com minha cabeça saracoteando de um lado para outro ao ritmo 3/4 (ou seria 9/8?, nunca sei…).

O Último Poema

Assim eu quereria meu último poema
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.

Manuel Bandeira

Don't be a troll; neither a pussy too.