Sam Dunn referencia no documentário “Metal: A headbanger journey” um vínculo entre um aspecto da música clássica, ou melhor, algo que foi banido dela como prática desejável, o trítono do diabo, com o rock moderno.
Seu uso, do trítono, na música clássica traz inquietação musical e um desconforto fisiológico. Quem já ouviu a introdução da música “Black Sabbath”, com um trítono invertido na guitarra do Iommi que traz uma apreensão que será reforçada pelos versos, e que resulta com certa efetividade algum sentimento de temor na plateia.
Esta lembrança veio por uma leitura sobre o Catálogo Köchel, que teve a audácia de relacionar os trabalhos de um demônio, Mozart, com 827 peças enumeradas.
Tal como Robert Johnson, Mozart vendeu sua alma ao coxo-manco para transcender qualquer limite na música.
Rivers – Epica (ouça a versão ‘a capella’)